Um futuro distópico onde as pessoas não precisam fazer escolhas, sentir, pensar. Um sistema que, sob o pretexto de proteger seus cidadãos de bem, matem todos trancados e distantes, sem se relacionarem. Não correm riscos. As ruas servem apenas para transportar os cidadãos até o trabalho e depois de volta para casa. Tudo está envolto em um discurso que parece fazer todo
sentido. Quanto mais controlador este sistema se torna, mais as pessoas devem se sentir protegidas. A indústria farmacêutica e a tecnologia são usadas como ferramentas para garantir este controle. A escravidão voluntária é seguida pelos cidadãos que se orgulham em fazer parte destas nefastas engrenagens. Abrir mão de viver para se enquadrar no modo tido como correto, sem pecado, com segurança. Um cemitério confortável para se passar o tempo chamado de vida.
Recursos naturais, como a água, já estão se esgotando e são de propriedade de poucos privilegiados. Mas existem os que não se conformam ou acreditam com tanta facilidade. Sempre há a resistência. Guerrilheiros do submundo que não aceitam viver em uma sociedade prisão.
Pessoas que precisam da verdadeira liberdade, de vida. Sempre existirão caminhos para fugir da vigilância opressora que se utiliza de diversas desculpas para padronizar e punir, não permitindo construções de novos olhares e possibilidades. Um livro que serve como alerta contra líderes, salvadores, homens de bem e soluções fáceis para a complexidade humana. Serve também como semeador de certas ideiazinhas.
Por enquanto acho que está bom. Não gosto muito de explicar o que está aí. Um livro é para ser lido, não explicado. É só ir virando a página e viajar.
Abra a mente e não bloqueie novas perspectivas.
O autor.
“O futuro dominado pela indústria farmacêutica e tecnológica em um planeta devastado. Um grande esquema onde a única a liberdade que existe é para produzir, transformando todos em engrenagens de um sistema perverso e controlador. Homens produzindo máquinas que controlam homens. Homens transformados em máquinas. Figuras obscuras se comunicando através de hologramas, dizendo como sentir e pensar. O Salvador do Bem insuflando a síndrome do arrebanhamento. Ruas que servem apenas para ir e voltar do trabalho. Todos trancados para se sentirem seguros. Mas a esperança reside no submundo, nos subterrâneos. Uma esperança que resiste a toda opressão e massacre.
Futuro do presente? Uma das muitas possibilidades ao seguirmos certos caminhos? Pura viagem futurista distópica? Visões apocalípticas?”
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Fabio da Silva Barbosa
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